Apesar de figurar entre os estados com menores índices, o Acre mantém um cenário de preocupação na área da saúde pública devido aos problemas relacionados ao consumo de álcool. Dados recentes indicam que as hospitalizações causadas por distúrbios e complicações associadas à bebida continuam a pressionar o sistema de saúde local.
De acordo com o relatório "Panorama 2025 – Álcool e Saúde dos Brasileiros", divulgado esta semana pelo Centro de Informação sobre Saúde e Álcool (CISA), o Acre registrou uma taxa de 160,8 internações por 100 mil habitantes em 2024. Esse número representa uma média significativa de acreanos que precisaram de cuidados hospitalares diretamente ligados ao consumo de etanol.
O estudo do CISA detalha as principais razões que levam à hospitalização. A lista é extensa e engloba desde complicações clínicas crônicas até situações de trauma e violência, com destaque para os acidentes de trânsito provocados pela embriaguez, que lideram as ocorrências.
Outras causas notáveis de internação incluem:
Doenças Cardiovasculares: Doença cardíaca hipertensiva e isquêmica.
Doenças Digestivas: Pancreatite e cirrose hepática.
Cânceres: Câncer colorretal.
Traumas: Violência interpessoal, quedas e outras lesões não intencionais.
Infecciosas: Doenças respiratórias infecciosas.
Embora o Acre apresente uma das menores taxas de internação do país, ao lado de estados como Alagoas, Amapá, Maranhão e Roraima (o Amazonas registrou a menor taxa, com 69,0), o problema é mais agudo em outras regiões brasileiras.
Os estados com os maiores índices de hospitalização em 2024 foram:
Paraná: 282,1 internações por 100 mil habitantes.
Espírito Santo: 267,3 internações por 100 mil habitantes.
Mato Grosso do Sul: 256,3 internações por 100 mil habitantes.
O levantamento também aponta para o grave impacto do álcool na mortalidade. Em 2023, o Acre registrou 22,2 mortes por 100 mil habitantes causadas diretamente pelo consumo de bebidas alcoólicas.
A dependência química e os problemas de saúde mental relacionados ao consumo excessivo de álcool exigem intervenção profissional e especializada.
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